Call of Duty perdeu cerca 50 milhões de jogadores no último ano

Um a cada três jogadores abandonou o shooter

Embora alguns esperem que o próximo Call of Duty possa revigorar a franquia, há evidências crescentes de que a saga de jogos está perdendo jogadores a um ritmo bastante alarmante. De acordo com os resultados financeiros da Activision, apresentados na última segunda-feira (25), houve a revelação de que a franquia perdeu cerca 50 milhões de jogadores no último ano. A queda é um indício de que a gigante dos jogos, que foi recentemente adquirida pela Microsoft, não está na melhor posição.

Em 31 de março de 2021, o número de usuários ativos mensais da Activision era de 150 milhões. Agora, o relatório marca 100 milhões de usuários ativos mensais. Ou seja, um a cada três usuários abandonou os jogos. De acordo com o Business Wire, o motivo da queda dos números da série Call of Duty nos PCs e consoles se dá pelas vendas mais baixas de Vanguard, lançado em novembro do ano passado, e o “menor engajamento” de Warzone.

Os números podem se mostrar expressivos, já que, no total, a Activision Blizzard perdeu 60 milhões de usuários ativos mensais. No momento, não está claro se as recentes controvérsias da Activision Blizzard também tiveram um papel significativo no declínio de usuários ativos, mas com relatos de assédio sexual e outras polêmicas, não seria surpreendente. 

O que esperar?

Call of Duty tem sido uma parte importante da Activision Blizzard desde que as duas empresas se fundiram em 2008, e atualmente é uma das franquias de jogos mais vendidas e reconhecidas em todo o mundo. Em 2018, a série tomou um rumo inesperado com Black Ops 4, tornando o jogo exclusivamente multiplayer. A empresa deu mais um passo com o battle royale Warzone, o primeiro título da franquia a ser free-to-play. Uma sequência de Warzone terá anúncio este ano, levando o público a acreditar que o modelo também será gratuito.

Apesar de seus atuais estados legais e financeiros, a Activision Blizzard está sendo comprada pela Microsoft por US$ 68,7 bilhões. Espera-se que o acordo seja concluído em 2023, e atualmente não se sabe se o atual CEO da empresa, Bobby Kotick, se afastará de seu cargo. Considerando o quão grande parte do portfólio da empresa é composta pela franquia Call of Duty, a Microsoft pode ser incentivada a fazer mudanças drásticas.

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Fonte: GamingBolt

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