sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Death Stranding: Director’s Cut é a oportunidade para os novos jogadores e um grato retorno para quem já jogou | Análise

Uma nova oportunidade para Death Stranding?

Lançado em 2019, Death Stranding foi a primeira obra original de Hideo Kojima após sua desvinculação com a Konami. Assim, este mundo pós-apocalíptico, diferente de tudo que já vimos dentro da indústria de games, foi um divisor de águas entre os amantes das obras de diretor, embora o título seja uma obra-prima à parte.

Contudo, Death Stranding, embora sendo uma obra-prima, em termos narrativos e criativos, o grande calcanhar de Aquiles está em seu gameplay cansativo, mas isso também está atrelado a área criativa do game. Portanto, jogar Death Stranding, em 2019, foi inovador, atípico e desafiador, embora muitos não estivessem abertos para esta oportunidade única dentro dos games.

Enfim, após quase dois anos de seu lançamento original, Death Stranding retorna com uma versão exclusiva para o PS5 com a adição de novas features, novas missões e conteúdos presentes na versão que chegou para PC em 2020.

Dito isso, com o lançamento programado para o dia 24 de setembro, o que Death Stranding: Director’s Cut agregou para o game original? Abaixo, confira minhas impressões.

A versão Director’s Cut não faz de Death Stranding um outro jogo, mas traz boas adições

Death Stranding

De antemão, para quem espera jogar novamente Death Standing com as novas adições, saiba que a nova versão não irá mudar em nada o cansativo e longo gameplay de levar Sam para inúmeros locais, de um lugar para outro, em suas entregas. Jogar Death Standing ainda é cansativo, desafiador e repetitivo, porém as novas features dão uma suavização naquele gameplay bastante criticado por ser monótono. Entre as adições está um planador que ajuda Sam a atravessar travessias e crateras onde não há ponte que conectem os lados, bem como o auxílio de um robô que agora pode ser visto fazendo entregas juntamente com Sam ou se preferir levar o personagem para suas entregas.

De fato, estas implementações tornam as entregas mais intuitivas e dinâmicas para o jogador, onde o mesmo não tem com o que se preocupar com os pedidos que tem que entregar. Ademais, desta vez, não teremos um Sam, além de solitário em um mundo devastado, indefeso. Já de início, na nova versão, ganhamos uma arma que dispara ondas de choques que tornam os confrontos contra os MULAS com um pouco mais de ação.

“Death Stranding com sua versão Director’s Cut ainda é o que é, porém as adições trazem mais diversidade para seu gameplay”

Em adição, também há a presença de um circuito de corridas e um campo de treinamento para você utilizar as novas armas que você adquirir, bem como participar de desafios que contam os recordes de inúmeros jogadores. Num modo geral, estas adições atreladas ao gameplay, trazem uma dinâmica a jogabilidade e servem de atalhos para toda a jornada de Sam dentro do game. Por fim, as novas missões apresentam um mistério por trás da história – a qual aqui não vou tecer comentários. O que eu posso dizer é que essa missão é um novo pedido que acontece no início do game e se estende até antes de você concluir a história.

Em suma, embora as adições tragam um dinamismo a mais ao game de 2019, a verdade é que você ainda se sentirá cansado em fazer entregas distantes, desafiado e contemplado com um mundo tão desolado e lindo por si só, que sempre que possível é regado por uma trilha sonora maravilhosa.

Afinal, como é jogar Death Stranding no PS5?

Jogar Death Stranding no PS5 traz uma imersão não apenas visual com as vantagens do novo consoles, mas também sentimos essa profundidade na palma de nossas mãos. Assim, controlar Sam nos mais variados ambientes, com as inúmeras cargas em suas costas, é simulado de forma fiel através dos gatilhos adaptáveis que imprimem bem a pressão e o atrito de se carregar inúmeros e pesados pedidos. Em adição, os gatilhos adaptáveis trabalham bem nos combates contra os chefes e os MULAS em uso das armas. Contudo, o que me fez falta foi a ação do feedback tátil em áreas com excesso de erosão, em ambientes com neve ou vegetativos. Infelizmente, esta ausência deixou de proporcionar em nossa jornada com Sam algo ainda mais imersiva e satisfatória.

Por outro lado, jogar o título a 60 FPS é o grande diferencial de tudo que a versão Director’s Cut se propõe a oferecer, pelo menos para quem jogou o game no PS4, bem como para os novos jogadores que jogarão no PS5. Embora ainda seja cansativo seu gameplay, porém fazer tudo isso a 60FS é gratificante e lindo aos olhos. Se Death Stranding conseguiu nos impressionar em 2019 com seus cravados 30 quadros por segundo, seu regresso, nesta nova versão, será ainda melhor.

Death Stranding surpreende com uma aventura sólida e MEMORÁVEL | Análise

Esta remasterização para PS5 possui dois modos: o Desempenho (onde o game atinge os 60 FPS estáveis) e o modo Fidelidade (com gráficos a 4K nativos e um FPS abaixo dos 60 ). Deste modo, recomendo para quem já jogou o game optar por fazer jus do 60FS , afinal você já jogou a 30FPS antes. E para quem ainda não jogou, também recomendo jogar no modo desempenho, a experiência visual é outra.

Por fim, há duas formas para jogar a versão Director’s Cut no PS5. Primeiramente, você pode adquirir a versão, caso não tenha a versão de PS4. Caso contrário, se você tem a versão de PS4, lançada em 2019, basta apenas, pagar pelo o update da versão de PS5 que custa entre R$ 50,00 à R$ 60,00.

Mas afinal, Death Stranding: Director’s Cut vale a pena o investimento?

Se você jogou em 2019 e quer ver o que há de novo no game, lhe digo que não teremos muitas diferenças. Contudo, jogar no PS5, com a opção de jogar a 60FPS, certamente, é uma nova perspectiva da que vimos a dois anos atrás. Quanto às adições, elas são positivas e oferecem mais diversidade ao game, porém não trazem grande impacto ao game num modo geral. Então esteja ciente disso.

Já quem não jogou, Death Stranding: Director’s Cut é a versão definitiva de uma obra-prima que conhecemos em 2019. Jogar pela a primeira vez com todas estas novas adições terá um maior impacto se comparado para um jogador que irá retornar novamente ao game. Em suma, Death Stranding com sua versão Director’s Cut ainda é o que é, porém as adições trazem mais diversidade para seu gameplay.

Confira mais:

Mario Golf Super Rush quase um “Birdie”, mas fica no “PAR” | Análise

Deathloop te diverte, mas não consegue te desafiar | Análise

Life is Strange: True Colors é sobre fazer o bem em um mundo cheio de injustiças | Análise

Psychonauts 2 é a aventura mais genial e diferente do ano | Análise

Aliens: Fireteam Elite é uma tremenda decepção | Análise

Madden NFL 22 decepciona com bugs e falta de inovação | Análise

Ghost of Tsushima: DLC Ikishima vale a pena para quem gostou do jogo original | Análise

Monster Hunter Stories 2: Wings of Ruin é um dos maiores acertos da Capcom nos últimos anos | Análise

O post Death Stranding: Director’s Cut é a oportunidade para os novos jogadores e um grato retorno para quem já jogou | Análise apareceu primeiro em Combo Infinito.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Blue Protocol: Novo trailer com gameplay anuncia chegada do jogo em 2023! Confira

Blue Protocol tem lançamento confirmado parra 2023! A Amazon Games revelou oficialmente nesta quinta-feira (9) o jogo Blue Protocol, o próx...